segunda-feira, 25 de maio de 2009



Vi essa imagem no BLOG dele e achei a melhor das três....

Trata-se de cartazes de uma campanha feita para a Sociedade Internacional dos Direitos Humanos que critica o medo que ditadores têm do acesso livre à informação.

Na figura está retratado Mahmoud Ahmadinejad, mas tem também do Hugo Chávez e Raúl Castro.

sábado, 23 de maio de 2009

Porque hoje, o Zé deve estar lá no céu cantando com a Elis...

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

sexta-feira, 8 de maio de 2009



Três postagens, variações sbre o mesmo tema. Triste constatação que a paz e a tolerância ainda estão longe de serem paisagem cotidiana...
Um dia vieram e
levaram meu vizinho
que era judeu.
Como não sou judeu,
não me incomodei.

No dia seguinte vieram e
levaram meu outro vizinho
que era comunista.
Como não sou comunista,
não me incomodei.

No terceiro dia vieram e
levaram meu vizinho
católico.
Como não sou católico,
não me incomodei.

No quarto dia, vieram e
me levaram;
já não havia mais ninguém
para reclamar.

Martin Niemöller (1933)

No caminho com Maiakóvski

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Eduardo Alves da Costa (1967)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Confissão de um terrorista!

Ocuparam minha pátria
Expulsaram meu povo
Anularam minha identidade
E me chamaram de terrorista

Confiscaram minha propriedade
Arrancaram meu pomar
Demoliram minha casa
E me chamaram de terrorista

Legislaram leis fascistas
Praticaram odiada apartheid
Destruíram, dividiram, humilharam
E me chamaram de terrorista

Assassinaram minhas alegrias,
Sequestraram minhas esperanças,
Algemaram meus sonhos,
Quando recusei todas as barbáries
Eles... mataram um terrorista!

Mahmoud Darwich (2008)