segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Parece que o mundo vai acabar em água. De novo.


Aniversário de Sampa, mas os parabéns vão pro Serra e pro Kassab. Tudo bem que tem chovido horrores nesta terra que costumava ser da garoa. Mas com um PIB desse não dá pra culpar São Pedro...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Fui educado pela Imaginação,
Viajei pela mão dela sempre,
Amei, odiei, falei, pensei sempre por isso,
E todos os dias têm essa janela por diante,
E todas as horas parecem minhas dessa maneira.

(trecho de Passagem das Horas, Álvaro de Campos)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


Dias feitos de dúvidas...

Ó meu Deus, prondeeuvô????

domingo, 10 de janeiro de 2010


Domingo verde esperança. Feito de pequenas tentativas de reconcialiação com a vida.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Quando eu não sei onde guardei um papel importante e a procura revela-se inútil, pergunto-me: se eu fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria? Às vezes dá certo. Mas muitas vezes fico tão pressionada pela frase "se eu fosse eu", que a procura do papel se torna secundária, e começo a pensar, diria melhor sentir. E não me sinto bem.

Experimente: se você fosse você, como seria e o que faria?

Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser movida do lugar onde se acomodara. No entanto já li biografias de pessoas que de repente passavam a ser elas mesmas e mudavam inteiramente de vida.

Acho que se eu fosse realmente eu, os amigos não me cumprimentariam na rua, porque até minha fisionomia teria mudado. Como? Não sei. Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar. Acho por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E se eu fosse eu daria tudo que é meu e confiaria o futuro ao futuro.

"Se eu fosse eu" parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido. No entanto tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teriamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos emfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando, porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais. (C.L.)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010


O ano começou diferente pra mim. à parte daquelas comemorações tradicionais que envolve família e muita comida, o ano começou com um apagão.


Como assim , um apagão faltando 20 segundos para a meia noite do dia 31 de dezembro? Pois é, também achei uma piada de mau gosto, mas enfim, após o estouro da champanha, à luz de velas parece que todos ficamos mais tolerantes e o brinde foi um voto sincero de felicitações uns aos outros.


Não sei se isso é um bom ou mau presságio mas acordei com dores insuportáveis no pescoço, cabeça e ombros. Será esse meu ano de Atlas? É esperar pra ver.