Passeando os olhos por alguns BLOGs interessantíssimos, levei um soco no estômago ao encontrar as palavras dela.
É engraçado e beira o surreal quando a gente se identifica com certas palavras de formas tão contraditórias: concordo com a autora, acho sua queixa legítima e faço coro quando ela condena o modo como as pessoas perseguem estereótipos que já se provaram falhos.
No entanto, o soco veio porque me reconheço como uma dessas mulheres previsíveis e tediosas de que ela fala, que seguem a vida de forma morna e monótona e sublimam seu desejo.
Onde anda a minha libido? Onde anda a minha fome de vida? Preciso de um terapeuta com urgência.
"Na verdade, Angela... O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções." (CL)
sábado, 18 de abril de 2009
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